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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

A CIÊNCIA NA IDADE MODERNA


 
A filosofia da ciência é o estudo da metodologia científica. Trata-se de investigar o que caracteriza a atividade científica, em que a ciência se separa do senso comum e da filosofia e quais hipóteses justificam e explicam o conhecimento científico.

O termo ciência origina-se da palavra latina scientia, significando conhecimento. Ciência é o saber da razão, o saber metódico e certo dos fatos e fenômenos que ocorrem no mundo.

 

CIÊNCIA ANTIGA – era uma ciência teorética, a técnica era um saber empírico, ligada as práticas necessárias à vida e nada tinha a oferecer à ciência nem a receber dela.
CIÊNCIA MODERNA – nasce vinculada à ideia de intervir na natureza, de conhecê-la para controlá-la e dominá-la. Torna-se inseparável da tecnologia.
- Mudanças científicas: 1º se refere à passagem do racionalismo e empirismo ao construtivismo; 2º refere-se a passagem da ciência antiga teorética, qualitativa – a ciência moderna tecnológica, quantitativa.

Idade Moderna (1453 – queda de Constantinopla/1789 – Revolução Francesa), período histórico que vai de meados do século XV ao século XVIII. Dentre os principais acontecimentos da Idade Moderna pode-se citar: As Grandes Navegações; O Renascimento; A Reforma Religiosa; O Absolutismo; O Iluminismo; Início da Revolução Francesa. A partir do século XV, diversos acontecimentos sociais, políticos, econômicos e culturais levaram a transformação da sociedade européia, entre eles:

a) A passagem do feudalismo para o capitalismo: que se vinculou ao florescimento do comércio.

b) A formação dos Estados Nacionais: que fez surgir novas concepções político-econômicas.

 c) O movimento da Reforma: que provocou a quebra da unidade religiosa européia e rompeu com a concepção passiva do ser humano.

d) O desenvolvimento da ciência natural: que criou novos métodos científicos de investigação. Impulsionados pela confiança na razão humana.

e) A invenção da imprensa: que possibilitou a impressão dos textos gregos e romanos, contribuindo para a formação do humanismo.

- Todos esses acontecimentos modificaram, em muitas regiões, o modo de ser, viver e perceber a realidade. Nas artes, nas ciências e na filosofia surgiram novas ideias, concepções e valores. Um exemplo dessas mudanças foi o desabrochar de uma tendência social antropocêntrica (que tem o ser humano como centro), em lugar da supervalorização da fé cristã e da visão teocêntrica (que tem Deus como centro) da realidade. Isso levou ao desenvolvimento do Racionalismo e de uma filosofia laica (não religiosa), que de modo geral revelou a capacidade da razão de intervir no mundo, organizar a sociedade e aperfeiçoar a vida humana. Uma característica importante do pensamento moderno é o racionalismo, ou seja, só a razão é capaz de conhecer. Uma das expressões mais claras desse racionalismo é o interesse pelo método. O problema esta voltado para se nós podemos eventualmente conhecer qualquer coisa.

Humanismo – movimento intelectual, artístico e filosófico que assinala a transição da Idade Média (começo do século V até meados do século XV) para o Renascimento (séculos XV e XVI), marcada pela ascensão do mercantilismo e dos ideais burgueses. Termo que indica a área cultural que cobria os estudos clássicos, em oposição à área que abrangia as disciplinas científicas.
Renascimento – período histórico oposto ao medieval; representa a síntese de um novo espírito intelectual que surgiu na Itália, rompendo com o medievalismo e iniciando a época moderna da humanidade. Foi uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente do passado, considerando nesse momento como fonte de inspiração e modelo de civilização. Esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural.

- Humanismo e Renascimento são as duas faces de um único fenômeno, que marcaram o início dos tempos modernos. Nesse período, as ciências deram um grande salto.

- Copérnico (1473-1543) escreveu o Tratado das revoluções dos corpos celestes, afirmando que a Terra gira em torno do Sol;

- Galileu (1564-1642) descobriu as leis matemáticas que explicam a queda dos corpos. Surge também, a anatomia, as três leis do movimento do planeta e a imprensa.

O pensamento moderno surge propiciando mudanças nas ciências e na visão do mundo. Logo se desenvolvem três ideias centrais:

a) A teologia se separa da Filosofia, sendo esta autônoma;

b) A matemática passa a ser a escola da razão por excelência;

c) A idéia do método experimental e da objetividade dos fatos naturais.

 - A ciência moderna não busca apenas conhecer a realidade e a gênese das coisas, mas, sobretudo, exercer influência e domínio sobre ela. Novos valores foram se desenvolvendo juntamente com a nova ciência. Nos tempos modernos, a ciência é altamente considerada. Aparentemente há uma crença amplamente aceita de que há algo de especial a respeito da ciência e seus métodos. A atribuição do termo científico é feito de um modo que pretende implicar algum tipo de mérito ou um tipo de confiabilidade. A ciência moderna tornou-se a religião moderna, a partir das promessas de melhor qualidade de vida e de felicidades contidas no trabalho científico.

 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CIÊNCIA MODERNA
- Uma das explicações mais plausíveis sobre as mudanças ocorridas refere-se a classe comerciante, constituída pelos burgueses, que se impôs ao ócio da aristocracia através da valorização do trabalho;
- Galileu Galilei (1564-1642), criador do método científico, é o responsável pela moderna concepção de ciência;
- Supremacia do racionalismo, que recusa o critério da autoridade e da revelação predominante na Idade Média;
- Secularização ou laicização do pensamento, isto é, o desligamento das justificativas baseadas na religião, para só aceitar as verdades resultantes da investigação racional mediante a argumentação.

→ FILÓSOFOS DA CIÊNCIA MODERNA

 I. FRANCIS BACON (1561-1626)

Bacon realizou uma obra científica de inegável valor. É considerado um dos fundadores do método indutivo de investigação científica. Atribui-se a ele, também, a criação do lema “saber é poder”, que revela sua firme disposição de fazer dos conhecimentos científicos um instrumento prático de controle da realidade. Preocupado com a utilização dos conhecimentos científicos na vida prática, Bacon manifestava grande entusiasmo pelas conquistas técnicas que se difundiam em seu tempo: a bússola, a pólvora e a imprensa. Para Bacon, a ciência deveria valorizar a pesquisa experimental, tendo em vista proporcionar resultados objetivos para o ser humano. A grande contribuição de Bacon para a história da ciência moderna foi apresentar o conhecimento científico como resultado de um método de investigação capaz de conciliar aobservação dos fenômenos, a elaboração racional das hipóteses e a experimentação controlada para comprovar as conclusões.

 II. RENÉ DESCARTES (1596-1650)

Descartes foi extremamente importante para a filosofia moderna. Ele pregava a ideia de que somente atingimos a verdade por meio da dúvida. Em outras palavras, deveríamos colocar todo o nosso conhecimento em dúvida, pois, consequentemente, ao tomarmos essa atitude, começaríamos a questionar absolutamente tudo, o que propiciaria uma análise de todos os fatos e conhecimentos que supostamente temos. O método de Descartes era o da dúvida, também chamado de método cartesiano. Para ele, só se pode dizer que existe aquilo que pode ser provado. Ele concluiu que apenas o pensamento era uma certeza, pois realmente existia, sendo, portanto, a base de tudo. Descartes atribuía o pensamento à existência; daí, a famosa frase: “Penso, logo existo”. Atribuía uma grande importância à matemática, como ciência que possibilita o entendimento da realidade. Foi um grande matemático e é considerado o fundador da geometria analítica. Para Descartes, a matemática é uma ciência legitima, e por meio dela pode-se encontrar a precisão e a certeza, necessários para o avanço das ciências aplicadas. Sua principal obra é o Discurso do Método publicado em 1637.

- foi na obra “Discurso do Método” que René Descartes (1596-1650) lançou de fato, os fundamentos do método científico moderno. Embora Descartes tenha concordado com Bacon no sentido de que a natureza deve ser entendida e modificada em favor do homem, ele discordava no sentido de que para ele os sentidos devem ser questionados e não constituem o caminho para o conhecimento verdadeiro. Segundo Descartes a única coisa da qual não se pode duvidar é o pensamento (o que o leva à máxima “cogito ergo sum” – “penso, logo existo”) que é fruto da razão, a única da qual se pode ter certeza. O método cartesiano foi o que possibilitou o desenvolvimento tecnológico e científico.

- No "Princípios da Filosofia" (1644), Descartes classifica as ciências quanto à sabedoria ou grau de clareza e nitidez de ideias que é possível atingir em cada uma. A ciência, ele diz, pode ser comparada a uma árvore; a metafísica é a raiz, a física é o tronco, e os três principais ramos são a mecânica, a medicina, e a moral, estes formando as três aplicações do nosso conhecimento, que são, o mundo externo, o corpo humano, e a conduta da vida. Mas os conhecimentos científicos não bastam a si mesmos: o tronco da física sustenta-se em raízes metafísicas. É o Bom Deus quem garante o conhecimento científico, porque garante as ideias claras. A física cartesiana resulta, assim, de deduções racionais abstratas: Deus existe e serve de apoio para retirar do domínio da dúvida o conhecimento que é claro e evidente. O mundo físico está de antemão provado por uma ideia inata, a de extensão, que é a essência da corporeidade. Deus garante que ideias claras da realidade têm correspondência na realidade, Deus torna os objetos inteligíveis e os sujeitos capazes de intelecção, mas há que vencer a imperfeição do homem, cujas impressões sensíveis vem de fora e são deformadas.

 III. JOHN LOCKE (1632-1704)

Locke é considerado um filósofo de grande relevância no campo do liberalismo político. Em sua obra Ensaio acerca do entendimento humano, Locke combateu a doutrina cartesiana segundo a qual o ser humano possui ideias inatas. Ao contrário de Descartes, defendeu que “a mente humana, no instante do nascimento, é uma tabula rasa”. Ao nascer, nossa mente seria como um papel em branco, sem nenhuma ideia previamente escrita. Locke retomava, assim, a tese empirista segundo a qual nada existe em nossa mente que não tenha sua origem nos sentidos. Defendia que as ideias que possuímos são adquiridas ao longo da vida mediante a experiência sensível imediata e seu processamento interno. Desse modo, o conhecimento seria constituído basicamente por sensação e reflexão. Em razão de suas ideais políticas, é considerado o “pai do Iluminismo”.

 IV. GASTON BACHELARD

- Bachelard (1991) propõe um “pluralismo filosófico” para caracterizar a filosofia das ciências, pois entende que só é possível abordar “experiência e teoria”, em seus variados níveis de maturidade, por meio de uma filosofia que acompanhe essa multiplicidade. O autor define a filosofia das ciências como uma filosofia “dispersa” e “distributiva”. Assim, “[...] o pensamento científico surgir-nos-á como um método de dispersão bem ordenado, como um método de análise aprofundada, para os diversos filosofemas massivamente agrupados nos sistemas filosóficos...” A análise do pensamento científico mediante de uma filosofia dispersa vai ao encontro da própria constituição científica, que, de maneira alguma, forma-se a partir de um conglomerado ordenado. É por isso que Bachelard (1991) diz que os “[...] diferentes problemas do pensamento científico deveriam, pois, receber diferentes coeficientes filosóficos” (Bachelard, 1991, p.14-15).
V. KARL POPPER

- “A ciência é uma parte da busca da verdade”;

- Seguidor da perspectiva crítica ou transcendental – que parte do pressuposto de que o conhecimento não tem a capacidade de apreender a substância da realidade, mas apenas sua aparência. Criou o critério do principio da refutabilidade para afirmar se um conhecimento pode ser considerado como científico ou não.

- Popper é o autor da definição atualmente mais aceita de teoria científica: "Uma teoria científica é um modelo matemático que descreve e codifica as observações que fazemos. Assim, uma boa teoria deverá descrever uma vasta série de fenômenos com base em alguns postulados simples como também deverá ser capaz de fazer previsões claras as quais poderão ser testadas."

- A possibilidade de uma teoria ser refutada constituía para o filósofo a própria essência da natureza científica. Assim, uma teoria só pode ser considerada científica quando é falseável, ou seja, quando é possível prová-la falsa. Esse conceito ficou conhecido como falseabilidade ou refutabilidade. Segundo Popper, o que não é falseável ou refutável não pode ser considerado científico.

- Para Popper, a ciência se desenvolve a partir de revoluções constantes, renovando-se permanentemente. O critério de falseabilidade está associado à ideia de movimentação e rupturas de paradigmas científicos, ao contrário do verificacionismo, que tem como princípio básico a ideia de verdade, portanto algo que se estabiliza em determinado momento; o falseacionismo ou falibilismo não pressupõe uma verdade primeira, mas um enunciado seguido de uma contraprova ou de sua “falseação”. A ideia é a de que a ciência ou o conhecimento científico se desenvolve a partir da busca e da tentativa de encontrar lacunas para falsear uma teoria. Nesse caso, os cientistas desenvolveriam teorias (métodos) cada vez mais consistentes e flexíveis, pois contariam com o princípio da incerteza e das mudanças de paradigmas. Tais mudanças seriam constantes.

VI. THOMAS KUHN

- Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma.

- Foi ele que estabeleceu o padrão de racionalidade aceito em uma comunidade científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para a qual são treinados os cientistas.

- Kuhn afirma que a ciência se desenvolve a partir de revoluções científicas que ocorrem em intervalos específicos (geralmente grandes) de tempo. Para Kuhn, a ciência segue um certo tipo de dogmatismo nesses intervalos, pois se comportará e se desenvolverá de acordo com o paradigma vigente. Esse paradigma engloba um conjunto de valores, teorias e métodos que irão influenciar e servir de “modelo” para uma ou várias comunidades científicas.

MÉTODO EXPERIMENTAL

- O método experimental é o conjunto de procedimentos científicos que incorporam sistematicamente a experimentação como forma de estabelecer a verdade/falsidade de uma certa hipótese científica. A padronização dos testes experimentais possibilita a sua repetição em quaisquer situações análogas e permite uma confirmação independente dos resultados pela comunidade científica, o que não acontece com os enunciados não científicos e pseudocientíficos. Dada a importância da exatidão dos dados a utilizar, o método experimental exige um aparato técnico progressivamente mais sofisticado, com o qual se ampliam as limitadas capacidades naturais de percepção humana. Embora exista uma concepção largamente difundida do método experimental segundo a qual este consiste na sequência: enunciado, hipóteses, testes e conclusão (Observação hipótese experimentação lei ou reformulação da hipótese). O método experimental orienta-se para a realização de observações e para a escolha de dados em ordem à comprovação de uma relação casual entre dois fatores.

CIÊNCIAS HUMANAS

- Toda e qualquer ciência é humana, porque resulta da atividade humana de conhecimento. A expressão “ciências humanas”, no entanto, refere-se àquelas ciências que tem o próprio ser humano como objeto. Seu objeto científico é o homem, ideia surgida no século XIX. As disciplinas conhecidas como ciências humanas procuram estudar seu objeto empregando conceitos, métodos e técnicas propostos pelas ciências da natureza. Tratam o objeto humano usando modelos hipotético-indutivos e experimentais de estilo empirista. A constituição das ciências humanas como ciências especificas consolidou-se a partir das contribuições de três correntes de pensamento: a fenomenologia, o estruturalismo e o marxismo.

a) Fenomenologia: é uma descrição daquilo que aparece ou ciência que tem como objetivo ou projeto essa descrição. Está relacionada diretamente ao conceito de fenômeno o qual pode ser definido como “aquilo que aparece ou se manifesta”. É uma ciência de essências, possibilitada apenas pela redução eidética.

b) Estruturalismo: entende-se por este termo todo método ou processo de pesquisa que, em qualquer campo, faça uso do conceito de Estrutura em um dos sentidos esclarecidos.

c) Marxismo: é o conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais elaboradas primariamente por Karl Marx e Friedrich Engelse desenvolvidas mais tarde por outros seguidores. Baseado na concepção materialista e dialética da História, interpreta a vida social conforme a dinâmica da base produtiva das sociedades e das lutas de classes daí consequentes. O marxismo compreende o homem como um ser social histórico e que possui a capacidade de trabalhar e desenvolver a produtividade do trabalho, o que diferencia os homens dos outros animais e possibilita o progresso de sua emancipação da escassez da natureza, o que proporciona o desenvolvimento das potencialidades humanas.

- O campo de estudo/de investigação das ciências humanas é: a psicologia, a sociologia, a economia, a antropologia, a história, a lingüística e a psicanálise.

 

TENDÊNCIA NATURALISTA E HUMANISTA

- Naturalismo - Tendência das artes plásticas, da literatura e do teatro surgida na França na segunda metade do século XIX. Baseia-se na filosofia de que só as leis da natureza são válidas para explicar o mundo e de que o homem está sujeito a um inevitável condicionamento biológico e social. Doutrina segundo a qual nada existe fora da natureza e Deus é apenas o princípio de movimento das coisas naturais.

- Humanismo – é o movimento literário e filosófico que nasceu na Itália na segunda metade do séc. XIV, difundindo-se para os demais países da Europa e constituindo a origem da cultura moderna. É o movimento filosófico que tome como fundamento a natureza humana ou os limites e interesses do homem. O humanismo é toda filosofia que tome o homem como “medida das coisas”, segundo antigas palavras de Protágoras. É qualquer tendência filosófica que leve em consideração as possibilidades e, portanto, as limitações do homem, e que, com base nisso, redimensione os problemas filosóficos.

 EMPIRISMO E ILUMINISMO

- Empirismo – para o Empirismo, o fundamento e a fonte de todo e qualquer conhecimento é a experiência sensível, que é responsável pela existência das ideias na razão e controla o trabalho da própria razão, pois o valor e o sentido da atividade racional dependem do que é determinado pela experiência sensível. Para os empiristas, o modelo do conhecimento verdadeiro é dado pelas ciências naturais ou ciências experimentais, como a física e a química. Representantes: John Locke, Isaac Newton, Thomas Hobbes, George Berkeley, David Hume.

- Iluminismo – linha filosófica caracterizada pelo empenho em estender a razão crítica e guia a todos os campos da experiência humana. O iluminismo não é somente uso crítico da razão; é também o compromisso de utilizar a razão e os resultados que ela pode obter nos vários campos de pesquisa para melhorar a vida individual e social do homem. O iluminismo foi um movimento de ideias, no sentido forte de um processo de constituição e acumulação de saber sempre renovado e sempre capaz de ser modificado até nos fundamentos. Foi um movimento de ideias que repudiava qualquer sistema rígido e acabado de pensamento. Esse período é chamado também de momento das luzes, e o século XVII, século das luzes, pois considera-se que o ser humano “se iluminou”, se descobriu mais verdadeiramente como detentor e produtor de conhecimentos. Representantes: Montesquieu, Jean-Jacques Rousseau, Voltaire, Diderot, Adam Smith, Immanuel Kant.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4º Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

BARAQUIN, Noëlla. LAFFITTE, Jacqueline. Dicionário universitário dos filósofos. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. São Paulo: Ática, 2010. Ensino médio, volume único.

______. Filosofia. São Paulo: Ática, 2004. Série Novo Ensino Médio, volume único.

COTRIM, Gilberto. FERNANDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. 1º Ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

DESCARTES, René. Discurso do método. São Paulo: Martin Claret, 2006.

HARWOOD, Jeremy. Filosofia: um guia com as idéias de 100 grandes pensadores. São Paulo: Planeta, 2013.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2007.

VASCONCELOS, Ana. Manual compacto de Filosofia. 2º Ed. São Paulo: Rideel, 2011.

 

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