A vida
política não acontece apenas dentro do esquema ortodoxo dos partidos políticos e
dos organismos governamentais.
As mudanças
às vezes não são possíveis por meio do Estado ou governo.
Às vezes a
mudança política e social só pode ser realizada recorrendo-se a formas não
ortodoxas de ação política:
Revolução: derrubada de uma ordem
política existente com uso da violência.
Movimentos sociais: tentativa coletiva de
promover um objetivo comum e uma ação fora das instituições
estabelecidas.
Os
movimentos sociais estão entre as mais poderosas formas de ação
coletiva.
Eles podem
ser locais, regionais, nacionais e internacionais. Expressam-se em manifestações
como as greves trabalhistas (melhores salários e condições de trabalho);
movimentos por melhores condições de vida na cidade (Transporte, educação,
habitação e saúde); no campo pelo acesso a terra; ou movimentos étnico,
feminista, ambiental, estudantil, entre outros.
Movimentos Sociais e a
revitalização da democracia
As pessoas estão se apoiando em
movimentos sociais como forma de pleitearem reivindicações que os governos não
têm atendido. Conseqüentemente, muitas pessoas têm participado ativamente da
vida política do país sem, contudo, entrarem na política formal/partidária.
Devido a isso, os novos movimentos sociais estão ajudando a revitalizar a
democracia em muitos países.
Novos movimentos sociais e as
questões globais
Os governos
(instituições políticas tradicionais) têm cada vez menos capacidade de lidar com
os desafios do mundo contemporâneo. Meio ambiente, guerra nuclear, transgênicos
(produto geneticamente modificado), tecnologia da informação, etc. são problemas
evitados pelos governos.
Nenhuma
nação consegue ter o controle sobre esses fenômenos, pois ultrapassam as
fronteiras nacionais.
Então surgem Movimentos Sociais de
ordem global que acabam por conseguir enfrentar melhor essas
questões.
Referências:
GIDDENS, Anthony. Sociologia, artmed,
2004.
TOMAZI, Nelson Dácio. Sociologia para o ensino médio. Ed. Atual. São
Paulo, 2007.
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