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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Subculturas

Peões boiadeiros, do estado brasileiro do Rio Grande do Sul.
Índios Navajo, nos EUA.
«Os peões boiadeiros, os moradores de uma comunidade de aposentados, os trabalhadores de plataformas de petróleo – todos são exemplos do que os sociólogos denominam subcultura. Uma subcultura é um segmento da sociedade que difere do padrão da sociedade maior. De certa forma, uma subcultura pode ser vista como uma cultura que existe dentro de uma cultura maior dominante. A existência de várias subculturas é uma característica de sociedades complexas, como a dos Estados Unidos.
Os membros de uma subcultura participam da cultura dominante e, ao mesmo tempo, têm formas distintas e únicas de comportamento. Frequentemente, uma subcultura desenvolve (…) uma gíria, um idioma especializado, que a distingue da sociedade maior. Por exemplo, se quiser se juntar a um bando de batedores de carteira, você deverá aprender o que fazem o tesoura, o ropeiro e o olheiro.
A gíria permite que os particiapantes do grupo – os membros da subcultura – entendam as palavras com significados especiais. Também estabelece padrões de comunicação que as pessoas de fora não podem entender. (…) A linguagem e os símbolos oferecem uma forma poderosa de a subcultura se sentir coesa e de manter a sua identidade.
Os fãs de música geralmente formam subculturas dedicadas a um determinado tipo de música ou a um músico. Um exemplo é o surgimento de uma subcultura chamada Phishheads, nome originado da banda de rock de Vermont Phish. O grupo é semelhante aos Deadheads, devotos dos Grateful Dead.
As subculturas se desenvolvem de diferentes maneiras. Frequentemente, uma subcultura surge porque um segmento da sociedade tem problemas ou mesmo privilégios únicos quanto à sua posição. As subculturas podem estar baseadas em uma idade comum (adolescentes ou pessoas mais velhas), região (os appalaches), herança étnica (cubanos norte-americanos), ocupação (bombeiros), ou crenças (ativistas surdos trabalhando para preservar a cultura dos surdos). Certas subculturas, como a dos hackers de computadores, se desenvolvem porque têm um interesse ou hobby em comum. Ainda em relação a outras subculturas, como a dos prisioneiros, os membros podem ter sido excluídos da sociedade convencional e se vêem forçados a desenvolver formas alternativas de sobrevivência.»
Richard T. Schaefer, Sociologia, 6ª edição, McGraw-Hill, São Paulo, 2006, pp. 69 e 70.
( do Blog caderno de sociologia)

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