Sejam Bem Vindos!

Este blog foi criado para melhor interação com meus alunos do Ensino Médio, facilitando a comunicação, troca de infromações e conteúdos. Espero que seja útil a todos que se interessam pelos temas abordados.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Paródias



Para facilitar a aprendizagem e tornar mais interessante para os alunos o assunto "Política", preparei algumas atividades que, além de possibilitar o aprendizado de uma forma mais dinâmica, busca prepará-los para exercer a cidadania de forma mais efetiva, conhecendo um pouco mais sobre a história política do nosso país.
Sendo assim, uma das atividades propostas foi fazer uma paródia que apresentasse a função dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Divididos em 3 grupos por turma, cada grupo ficou responsável por um dos 3 poderes.
Aqui estão apenas algumas das paródias apresentadas em sala de aula.
Parabéns a todos os alunos que pensaram as paródias e cantaram!!!

Turma 3001

Enquanto Houver Razões (Jorge e Matheus)

Eu já fiz de tudo pra te entender
E esse poder eu explicar a você
Falei de leis, fiz minha função
Na eleição não foi, no concurso teve que passar
Acreditei que a justiça não ia falhar....foi ilusão

Enquanto houver justiça eu não vou desistir
Se for pra eu lutar, quero lutar por ti
Porque eu te conheço
Vou te defender passe o tempo que for
Exercer as leis quando você depôr
Sei que o certo será feito

Eu vou deixar você julgar
Bater o seu martelo pra se decidir
Mas só pra ver eu voltar
E todo arrependido te dizer:
Não quero ser mais assim



É o Poder da Ostentação (Banda Luxúria)

É o poder, é o poder, é o poder legislativo, cumpri o papél imprescindível,

É o poder, é poder, é o poder que eles têm de representar o povo sem desmerecer ninguém,

Ele chega ao senado pra cumprir sua missão, aprovar suas propostas e economia e educação, saúde, transporte e pela habitação.

Na câmara dos deputados eles conversam em união para aprovar os seus projetos e chegar a uma conclusão para formar uma campanha a favor do cidadão.


Turma 3003

Julgam Noite e Dia (Jorge e Matheus)

O poder judiciário é exercido por juízes, que são um dos mais importantes no nosso país.
Tem como obrigação avaliar as leis, que o legislativo, executivo fez.
É aplicado em diferentes situações, e assim, eles julgam aqueles cidadãos, que de alguma forma não cumpriram leis, avaliam e julgam cada um por vez.

Iê, Iê, e esse é o poder judiciário, o cumprimento é garantido com eles do lado, com esse poder tudo é real nada de fantasia, saibam que eles julgam, julgam noite e dia.


Turma 3004

Lepo Lepo (Psirico)

Ah, eu já não o que fazer
Governo pé rapado só cavou mais um buraco
Ah, não sei mais pra onde correr
Impostos muito altos e pagando sem poder...
Agora tive uma ideia
Vou me preparar para escolher
Quem vai mandar no meu país
E isso é se eu escolher...

Não quero carro
Não quero teto
Eu quero melhoria nesse projeto

Não quero mais, mais, mais, mais
lero, lero

Turma 3005

Poder Executivo
(No flow - Mc Guinê)

Três poderes
Determina a constituição federal
Que cumprem e aplicam leis
Que representam o bem geral

O poder, executivo
Executa e implementa leis
No país presidencialista
O governo é dividido em três

Presidente, a nível federal
Representa a nação
Manter, defender, observar leis
e cumprir a constituição

O governador de um Estado
Faz parte de uma união federativa
Os Estados integrantes
Possuem determinada autonomia

Prefeito a nível municipal
Chega ao cargo por eleição popular
Apresenta projetos de leis à câmara municipal
E tem contar de sua administração a prestar

Entre essas funções
Cada um dos níveis tem mais tarefas para cumprir
Manter a ordem num país
Necessita de divisão e medidas a seguir.

Turma 3006

Geração Coca-cola (Legião Urbana)

Nós conhecemos os judiciários
temos que obedecer
São eles que mandam no Estado
Que confirmam nossas leis
Eles que julgam e tiram nossos risos,
O maioral, judicial
Eles decretam o que são vocês
Todos e tudo junto de uma vez

Mas houve o tal de mensalão
Isso é um lider ou um ladrão?
Como ser julgado por um sem noção?

Isso é o Judiciário (3x)

Depois que isso tudo ocorreu
teve gente até que protegeu
tudo isso é muito sujo
não é assim que tem que ser

Vamos cumprir as leis como fala
Para a gente nunca ver
Esses maiorais vivendo como reis
Fazendo comédia no cinema com as nossas leis.
























domingo, 24 de agosto de 2014

Partido Políticos e Eleições



Introdução
Quando a Revolução Francesa se organizou em Convenção (uma espécie de parlamento, de 1792 a 1795), a luta política intensificou-se. O assento do presidente ficava no meio da sala. Os girondinos (alta burguesia conservadora) sentavam-se à direita dele; os jacobinos (pequena burguesia e representantes da plebe de Paris) sentavam-se a esquerda.
Para economizar esforços, o presidente da Convenção passou a chamar os girondinos de direita e os jacobinos de esquerda. Os jacobinos pretendiam aprofundar as medidas revolucionárias; os girondinos não. As expressões pegaram: esquerda, hoje, é quem quer fazer uma revolução ou introduzir reformas radicais; direita é que rejeita qualquer mudança (no centro ficam os indefinidos).

Sendo assim:
Extrema direita – corresponde aos reacionários (conservadores e ou opostos à liberdade);
Centro direita – indica conservadores;
Centro esquerda – refere-se aos reformistas;
Extrema esquerda – abrange os revolucionários.

Vamos ao Caderno Anglo...
Eleições e partidos políticos
Escolher seus líderes foi a primeira prática política dos homens, os partidos políticos nasceram da necessidade de alguns grupos de se organizar para vencer eleições. Nas sociedades de classes, não tardou a surgirem partidos identificados com ideologias dominantes ou em oposição a elas.
Podemos definir um partido político como uma organização voltada para a conquista do controle legítimo do governo por meio de um processo eleitoral.
No século XVIII a ideia embrionária de partido político se traduzia em associações e confrarias, portanto, tinham atuação política mas sem as estruturas, regimentos e as ideologias dos partidos de hoje.
O que diferencia as organizações pré-partidárias dos partidos atuais, são o interesse nacional e o poder.
Ainda no século XVIII grandes transformações a socioeconômicas abalavam a ordem tradicional e ameaçavam as relações de poder. Emergiam grupos que lutavam pela ampliação dos espaços de participação nas esferas dirigentes ou propunham uma forma de reestruturação sociopolítica da sociedade.
Na primeira metade do século XIX na Europa e nos EUA o poder da classe burguesa se afirmou com a difusão do parlamentarismo, reformas ampliaram o direito ao voto a camadas industriais e comerciais. Assim, surgiram grupos organizados para angariar votos a algum candidato ao Parlamento, que preparavam programas eleitorais além de escolher líderes para os partidos.
Nos partidos políticos da atualidade, as pessoas podem se inscrever no partido e contribuir financeiramente com ele, frequentar suas reuniões e atividades, mobilizar grupos sociais ou categorias profissionais, participar das campanhas eleitorais, etc. Mas podem também, simplesmente, acompanhar de fora sua atuação e votar.
Quanto mais intensa a participação nas bases e instâncias partidárias, maior o grau de questionamentos às decisões dos dirigentes. E quanto menos intensa a participação, maior a tendência de a organização cair em mãos de líderes elitistas.

Hegemonia e poder
Hegemonia, domínio ou supremacia de uma nação sobre outra, e também de uma classe ou facção de classe sobre a sociedade como um todo. Uma potência hegemônica, aparece como referência ou modelo a ser seguido pelos países dominados. A Hegemonia é um poder de fato, não é uma imposição jurídica.
Segundo o filósofo e cientista político Antônio Gramsci, numa sociedade de classes a supremacia de uma delas é capaz de dirigir intelectual e moralmente uma sociedade, mas para isso, conta com a passividade da maioria da população diante das metas impostas à vida social e política de um país.
O conceito de classe dominante diz respeito ao plano socioeconômico, enquanto o de classe hegemônica remete ao plano sociopolítico.

Os sistemas eleitorais
São os sistemas eleitorais que definem as regras das eleições em um país, por exemplo, se o voto é obrigatório ou não, se a eleição é majoritária ou proporcional, bipartidária ou pluripartidária, etc.
O chamado sistema majoritário é utilizado no Brasil para eleger o poder Executivo e o Senado: presidente, governador e prefeito e senadores. O poder legislativo é eleito pelo sistema proporcional.
O sucesso de um sistema bipartidário ou de um sistema que envolva mais de dois partidos depende, em grande parte, da natureza dos procedimentos eleitorais de determinado país. Dois partidos tendem a dominar o sistema político nos lugares em que as eleições se baseiam no princípio de “o vencedor leva tudo”. O candidato que obtém maior número de votos em um distrito eleitoral vence a eleição nesse local e representa todo o eleitorado no Parlamento.
No sistema de representação proporcional como no Brasil, busca-se garantir a correspondência entre os votos dados, as cadeiras recebidas e a representação das minorias. Isso só é possível por causa do coeficiente eleitoral.
No Brasil esse sistema é duramente criticado, e, está em discussão no Congresso uma reforma política, isso porque, por causa do quociente eleitoral a eleição acaba sendo muito mais partidária, ou seja, para eleger um deputado, o partido tem que atingir o quociente eleitoral.
O quociente eleitoral é calculado a partir da soma de todos os votos válidos excluindo brancos e nulos, dividido pelo número de cadeiras a serem preenchidas, seja na Câmara dos Deputados ou na Assembléia Legislativa. Isso acaba fazendo com que candidatos que têm menos chances em grandes partidos, migrem para partidos menores um ano antes das eleições.
Se o quociente for 10 mil votos e a soma de todos os votos recebidos pelo partido for de 20 mil, serão eleitos dois deputados.
No caso das coligações, todos os votos dados aos diferentes partidos coligados vão para uma só conta. O quociente eleitoral é para o grupo todo, independentemente de o eleitor ter escolhido a legenda X ou Y.
Outro ponto crítico é o voto nulo e o branco, os partidos até “preferem” que o povo vote branco ou nulo, isso porque, quanto mais forem os votos nulos, menor será o quociente eleitoral.
Vale lembrar que o quociente é válido para eleições de deputados e vereadores. No caso de presidente, governador e prefeito, vence o que tiver a maioria dos votos válidos. (http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u83575.shtml)

Representatividade e poder

Para que haja representatividade no poder é necessário que se contemplem cinco questões:
1) Igualdade eleitoral dos cidadãos: o voto tem o mesmo valor para qualquer cidadão.
2) O grau de representatividade: garantir mesmo aos grupos minoritários a representatividade.
3) A capacidade de eleger governos majoritários: representa uma preocupação em países de sistemas de governo parlamentarista.
4) A relação entre representados e representantes : grau de conexão dos eleitores e seus candidados.
5) O grau de escolha permitido aos eleitores: categórico ou flexibilizado como na Austrália.

Antes da defesa do sufrágio universal pelos liberais mais radicais, o voto censitário era visto como natural e adequado para a escolha dos governantes e representantes. Não se admitia que a maioria pobre tivesse espaço político. Desse modo, os negócios de Estado permaneciam nas mãos das elites dominantes, que os geriam segundo seus próprios objetivos.

Lembrem-se: não existem sistemas eleitorais perfeitos.

terça-feira, 3 de junho de 2014

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O SURGIMENTO DO ESTADO


AULA 1 – O SURGIMENTO DO ESTADO

 
Se os homens sempre lutaram pela liberdade, por que criar uma organização, o Estado, que existe para controlá-los? Você já se perguntou como o Estado surgiu? Será que o Estado sempre existiu? Essas mesmas perguntas foram motivos de estudos de vários pensadores, a seguir vamos ler como alguns deles responderam a essas questões.

O primeiro pensador que tratou do Estado, baseando seus estudos nas formas de organização das sociedades na história foi o italiano Nicolau Maquiavel, que viveu entre 1469 e 1527. Ele escreveu o livro O Príncipe, em 1513, onde ele diz que os homens buscam uma forma de organização que controle seus maus sentimentos e seus desejos mundanos, ou seja, uma forma de governo que controle a maldade humana.

E que forma de governo seria essa? Para Maquiavel só um príncipe poderia organizar uma sociedade sem maus desejos, educada, virtuosa e com estabilidade nas instituições. Quando conseguisse isso, não seria mais necessário o governo do príncipe, passando a forma de governo para a República, onde homens agora virtuosos participariam ativamente.

 
Para o pensador inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o homem no “estado de natureza” vive em permanente guerra de todos contra todos, onde o mais forte sempre busca dominar o mais fraco. Esse conflito permanente fez com que os homens buscassem uma maneira de evitá-lo, fazendo um contrato que garantisse a paz. Mas para Hobbes, a assinatura de um papel não resolveria os problemas, era preciso que todos os homens submetessem sua vontade a vontade de um só homem que conseguisse que eles mantivessem respeito às leis. Esse homem que centralizaria o poder seria o rei e a organização da sociedade seria o Estado absolutista. Como você pode notar, tanto Maquiavel quanto Hobbes, pregam a necessidade de um soberano que concentrasse em suas mãos todo o poder. Para Maquiavel seria o príncipe e para Hobbes seria o rei, com a diferença que Maquiavel acreditava que aconteceria uma evolução da forma de governo para a república.

 
Outro pensador importante, o inglês John Locke (1632-1704), afirmou que os homens concordaram, livremente, em organizar a sociedade buscando de preservar e garantir ainda mais os direitos que possuíam no “estado de natureza”. Que direitos são esses?

O direito à vida, à liberdade e à propriedade. Para isso, deveriam criar um conjunto de leis e escolher a forma de governo a partir da decisão da maioria. O objetivo principal desse governo seria garantir a propriedade e caso não cumprisse sua obrigação e usasse de força acima do permitido pelas leis, daria o direito legítimo ao povo de resistir e derrubar o governo tirano.

Você pode notar que Locke, ao afirmar que o povo tem o poder de escolher a forma de governo e se rebelar contra a tirania, deixava claro que, ao contrário de Hobbes, ele não admitia o poder absoluto de um rei ou soberano, pois para ele qualquer tipo de governo só seria legítimo com o consentimento do povo.

 
O próximo pensador, Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), escreveu o livro O Contrato Social onde afirma que os homens escolheram entre serem completamente livres em seus impulsos ou aceitarem as garantias de liberdade e de propriedade definidas pelas leis. Você pode achar estranho e se perguntar como pode alguém ser livre se existem leis que limitam a liberdade? Para Rousseau, a partir do momento que

nós fazemos as leis, obedecê-las é um ato de liberdade.

Rousseau é racionalista, ou seja, para ele é necessário o uso da razão e da liberdade para que os homens fizessem o contrato social, que organizou a criação de um Estado, onde todos fossem iguais perante as leis. Para ele, não importa a forma de governo, desde que esteja submetido ao poder soberano do povo, sendo o governo sempre um corpo administrativo do Estado, limitado pelo poder do povo.

Caro aluno, nesta primeira aula, estudamos como se deu a construção da ideia de Estado na visão de quatro importantes pensadores. Na próxima aula, vamos estudar como surgiu o Estado Moderno e que formas ele assumiu até os dias de hoje. Agora você vai desenvolver a atividade 1.

 
Baseado no texto que você leu, responda as questões abaixo:

1 – A forma de Estado defendida pelos pensadores que estudamos tem semelhanças e diferenças.

a) Quais são as semelhanças e diferenças entre a forma de Estado de Nicolau Maquiavel e Thomas Hobbes?

 
b) Quais são as semelhanças e diferenças entre a forma de Estado de Thomas Hobbes e John Locke?

 
c) Quais são as semelhanças e diferenças entre a forma de Estado de Nicolau Maquiavel e John Locke?

 
2 – Se você pudesse definir a forma de organização de um Estado qual seria sua proposta?

sábado, 29 de março de 2014

Painel coletivo - Indústria Cultural


Trabalhos dos alunos do 3º ano Ensino Médio do CE Matias Neto.

Tema:
COPA DO MUNDO: UMA INDÚSTRIA CULTURAL MOVIDA A PAIXÃO

Parabéns a todos que se dedicaram, pois com certeza aprenderam um pouco mais sobre o assunto Indústria Cultural.















domingo, 16 de março de 2014

Pesquisa: COPA 2014

Caros alunos 3º ano,

Conforme orientado em sala de aula, segue abaixo temas de pesquisa para montagem do painel coletivo nas turmas.
Data entrega - 19/03 (3001, 3002, 3003)
                          20/03 (3005, 3006)



COPA DO MUNDO: UMA INDÚSTRIA CULTURAL MOVIDA A PAIXÃO
 
 
Grupo 1
O poder da Indústria Cultural: O jogador como um produto

* pesquisar a história de um jogador famoso (onde nasceu, grau de instrução, carreira, etc)
* Como é vendida a imagem dele (passe, propagandas, etc...)
* reportagens/imagens/textos
 
Grupo 2
Copa 2014: O Turismo como Indústria Cultural
* Investimentos em turismo para a copa
* Oportunidades de lazer nas cidades sedes
* reportagens/imagens/textos/gráficos IBGE
 
Grupo 3
Copa 2014: Produtos Comerciais
* Pins, cheveiros, mascotes, selos, cartões postais, bolas oficiais, etc...
* Trazer tabela dos jogos
* imagens/reportagens/gráficos
 
Grupo 4
O País do futebol: Mídia e Copa do Mundo
* Como os meios de comunicação padronizam nossos gostos
* Acesso da popução brasileira a TV, internet, revistas, jornais, rádio (gráficos IBGE)
* Propagandas em época de copa
 
Grupo 5
Copa 2014: Música e Indústria cultural
* Músicas das últimas 3 copas
* letras / imagens/ história
 
Sites sugeridos:
sebrae.com.br
Ministério do turismo
copadomundo.uol.com.br
loja.fifa.com
efdeportes.com
IBGE