Sejam Bem Vindos!

Este blog foi criado para melhor interação com meus alunos do Ensino Médio, facilitando a comunicação, troca de infromações e conteúdos. Espero que seja útil a todos que se interessam pelos temas abordados.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

3º ANO - LEMBRETE

Não esqueçam de levar uma reportagem (jornal, revista, etc) sobre violência na próxima aula (13 e 14/11).
 
Pode ser qualquer tipo de violência (verbal, contra mulher, crianças, idosos, sociais...)
 
Estaremos fazendo atividade avaliativa nesta data utilizando sua reportagem.
 






Abraços,
Elciana

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mapa da Violência contra a Mulher



 

38% das mortes de mulheres no mundo são agredidas pelos parceiros

 

Pesquisa global, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), apontou que mais de 35% das mulheres do mundo já experimentaram tanto violência física e/ou sexual partindo dos parceiros íntimos ou violência sexual de não-parceiros.

 
VIOLÊNCIA
 Continue lendo.....

 

Mapa da Violência 2012: Brasil

 

 

Fonte: Bruno Paes Manso – O Estado de S.Paulo

Homicídio de adolescentes sobe 346% em 30 anos

Total também inclui crianças; acidentes de trânsito, principalmente com motos, preocupam na faixa de 14 a 18 anos


 

Mapa da Violência 2012 – De um lado, avanços em pesquisas e mais investimentos em saúde nos últimos 30 anos diminuíram os riscos de crianças e adolescentes morrerem de doenças e causas naturais no País. De outro, o Brasil ficou mais violento para essa faixa da população no mesmo período.

Mapa da Violência: Crianças e Adolescentes - Estudo do Cebela revela que o Brasil é o quarto país do mundo mais violento para jovens.
 
Mapa da Violência: Crianças e Adolescentes – Estudo do Cebela revela que o Brasil é o quarto país do mundo mais violento para jovens.

Entre 1980 e 2010, o total de mortes de pessoas entre 0 e 19 anos por doenças e causas naturais passou de 387 casos em cada 100 mil pessoas para 88,5 por 100 mil, queda de 77%. Por outro lado, cresceu o total de crianças e de adolescentes que morrem por causas externas, que incluem homicídios, suicídios, acidentes de trânsito e de outros tipos. As vítimas de causas externas, que somavam 27,9 casos por 100 mil habitantes em 1980, alcançaram 31,9 casos por 100 mil em 2010, aumento de 14,3%.
Em 30 anos, 55 crianças e adolescentes morreram diariamente por homicídios, suicídios e acidentes, total suficiente para colocar o Brasil nos primeiros lugares no ranking de países mais violentos para crianças e jovens no mundo. É o quarto onde mais se mata e o 12.° onde mais se morre por acidentes de trânsito.
A piora no quadro de mortes por causas externas foi puxada pelos homicídios, que cresceram 346,4% em 30 anos. Em 1980, morreram assassinadas 3,1 crianças e adolescentes em cada 100 mil, total que alcançou 13,8 casos por 100 mil em 2010. Também aumentou o total de suicídios (38%) e de acidentes de trânsito (7%).
Os dados são do Mapa da Violência 2012 - Crianças e Adolescentes do Brasil, estudo feito pelo Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela) e pela Flacso Brasil. “Esses dados ajudam a revelar certos aspectos do Brasil que às vezes passam despercebidos. O fato de no Brasil se matar 130 vezes mais crianças e adolescentes do que no Egito revela que algo está errado”, diz o pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, que coordenou a pesquisa.
Situação em SP. Em 2010, São Paulo foi a capital brasileira com menor número de assassinatos de jovens e crianças, com 5,3 homicídios por 100 mil habitantes. No trânsito, entre as 27 Unidades da Federação, o Estado paulista ficou em 22.º lugar, entre os menos violentos.
No caso dos acidentes de trânsito, o estudo revelou peculiaridades interessantes. Na última década, diminuiu o total de mortes entre crianças de 2 a 13 anos. Nos extremos, porém, tanto entre bebês de 0 a 1 ano quanto entre adolescentes de 14 a 19, aumentou o número de vítimas.
Para os jovens, esse aumento ocorreu principalmente por causa do crescimento da venda e uso das motocicletas, que representaram 39% das mortes em acidentes de trânsito, à frente do automóvel (19,3%) e pedestres (12%). “É uma idade complicada. Chamamos o jovem de 14 a 18 anos que dirige de ‘aventurista’, aquele que pega a moto e a bicicleta e mergulha no meio do trânsito sem pensar muito nas consequências”, explica Dirceu Rodrigues Alves Júnior, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
Violência sexual. O estudo também tentou identificar os atendimentos feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) de jovens e adolescentes vítimas de violência física e de abuso sexual.
A fatia com maior quantidade de vítimas compreende crianças de 1 a 4 anos. Em 2011, foram atendidas no Brasil vítimas de agressão 6.132 crianças, enquanto 1.607 jovens entre 15 e 19 anos foram parar nos hospitais por causa de violência física. “Nos casos de violência há ainda as cifras negras, casos que acabamos não conhecendo porque a vítima fica constrangida em pedir ajuda”, diz Waiselfisz.
Ainda em 2011, 10.425 pessoas foram atendidas em hospitais vítimas de violência sexual. Em 23% dos casos, pais e padrastos foram os responsáveis pelo abuso.
Em julho do ano passado, o guarda-civil de Diadema Claudio Martins de Freitas, de 52 anos, perdeu o filho Jefferson, de 18, assassinado. O mais velho, Cleiton, de 21, foi preso. Sem pensar nas consequências, os dois jovens arriscaram o futuro ao tentar assaltar um carro. No Brasil, a faixa de vítimas de homicídios com 18 anos registrou 58,2 casos por 100 mil habitantes.
Como guarda-civil, Freitas concorda que deveria haver punição. A reação por parte dos policiais no caso, no entanto, segundo ele ouviu de testemunhas, foi desproporcional. O caso, porém, foi arquivado por falta de provas. “Os policiais também são jovens demais, despreparados.” / B.P.M.
Análise: Bruno Paes Manso
Mais do que excesso de hormônios, a neurociência já identificou na imaturidade do córtex órbito-frontal dos jovens – área do cérebro responsável por cálculos de custo-benefício – uma das causas do excesso de decisões equivocadas nessa faixa etária. A imaturidade leva o jovem a não pensar nas consequências de longo prazo e a sobrevalorizar os ganhos de curto prazo.
As consequências dos erros podem ser fatais. O País lidera o ranking da violência contra crianças e adolescentes em diferentes pesquisas. Enquanto em Portugal, por exemplo, os homicídios de 0 a 19 anos correspondem a 0,2 caso por 100 mil habitantes, no Brasil essa taxa chega a 13 – 65 vezes mais.
E a sociedade brasileira parece viver um contrassenso. Ao mesmo tempo em que avanços na saúde permitem combate mais eficiente a doenças, o Brasil parece incapaz de construir instituições capazes de garantir comportamentos mais civilizados. São responsáveis pelos homicídios de crianças e adolescentes tanto os jovens que convivem com eles e matam muitas vezes por motivos banais, quanto integrantes das instituições policiais, que deveriam ser responsáveis por controlar e punir comportamentos violentos.
A dificuldade em lidar com jovens também fica evidente no trânsito. Motos tornam a vida sobre duas rodas um comportamento quase suicida. De 2000 a 2010, as mortes de pessoas de 19 anos, por exemplo, cresceram 72%.
A fragilidade das estruturas familiares é outro fator. Segundo o Mapa da Violência, pais e padrastos foram responsáveis por 39% das agressões contra crianças e adolescentes em 2011.
 

Documentário - Falcão Meninos do Tráfico


Para quem não assistiu em sala de aula hoje o documentário Falcão - Meninos do Tráfico, segue abaixo:


Falcão - Meninos do Tráfico é um documentário brasileiro produzido pelo rapper MV Bill, pelo seu empresário Celso Athayde e pelo centro de audiovisual da Central Única das Favelas que retrata a vida de jovens de favelas brasileiras que trabalham no tráfico de drogas. A produção independente se tornou popular principalmente por sua transmissão no programa semanal da TV Globo Fantástico, um dos mais famosos no Brasil. O documentário foi feito entre 1998 e 2006 em que os produtores visitaram diversas comunidades pobres do Brasil, registrando em 90 horas na maioria do tempo em forma digital, e um pouco em VHS. O nome do documentário é em razão do termo "falcão" usado nas favelas, que designa aquele cuja tarefa é vigiar a comunidade e informar quando a polícia ou algum grupo inimigo se aproxima. Os dois produtores tiveram que enfrentar o ambiente hostil onde viviam os jovens. A repercussão do documentário no país foi grande, sendo largamente comentado e discutido.
 

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Falc%C3%A3o_-_Meninos_do_Tr%C3%A1fico


Atividade - Tipos de Violência


 
Violência é todas as ações que machucam as pessoas de alguma forma, sendo com palavras, agressões e injustiças da sociedade. Todos temos direito de sermos livres de qualquer tipo de violência, porém ainda existem pessoas que sofrem com isso.

Violência Estrutural e Sistêmica: Ela se expressa pelo quadro de miséria, má distribuição de renda , exploração dos trabalhadores, crianças nas ruas,falta de condições mínimas para vida digna,falta de assistência em educação e saúde. Trata-se,portanto,de uma população de risco, sofrendo no dia-a-dia os efeitos da violação dos direitos humanos,confirmando as palavras de Mahatma Gandhi: a pobreza é a pior forma de violência. Apesar desse tipo de violência acontecer os presos ainda saem impunes do crime.

Violência Doméstica: Violência Doméstica é o abuso do poder exercido pelos pais ou responsáveis pela criança ou adolescente. Existem vários tipos de violência doméstica: violência física (bater, beliscar, empurrar, chutar), a violência psicológica (xingar,humilhar,agredir com palavras),o abuso sexual,a negligência e o abandono.

Em termos estatísticos, no Brasil, cerca de 70% dos casos de violências contra crianças e jovens tem os pais como agressores. Essas agressões, em geral descontroladas, são consideradas como medidas de educar e disciplinar, próprias do poder dos pais. No encontro,com freqüência, tais “medidas educativas” ultrapassam o razoável e tornam-se atos violentos de abuso do poder parental.

Muitos dos crimes investigados, ocorreram na própria casa das crianças (44,3% dos casos) comprovando que o ambiente doméstico é, em muitos casos, perigo e não proteção para as crianças.

Violência Verbal

A violência verbal normalmente se dá concomitante à violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem sua artilharia contra outros membros da família, incluindo momentos quando estes estão na presença de outras pessoas estranhas ao lar. Em decorrência de sua menor força física e da expectativa da sociedade em relação à violência masculina, a mulher tende a se especializar na violência verbal mas, de fato, esse tipo de violência não é monopólio das mulheres.

Por razões psicológicas íntimas, normalmente decorrentes de complexos e conflitos, algumas pessoas se utilizam da violência verbal infernizando a vida de outras, querendo ouvir, obsessivamente, confissões de coisas que não fizeram. Atravessam noites nessa tortura verbal sem fim. “Você tem outra+o)…. Você olhou para fulana+o)… Confesse, você queria ter ficado com ela (e)” e todo tido de questionamento, normalmente argumentados sob o rótulo de um relacionamento que deveria se basear na verdade, ou coisa assim.

A violência verbal existe até na ausência da palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, vendo que um comentário ou argumento é esperado para o momento, se cala, emudece e, evidentemente, esse silêncio machuca mais do que se tivesse falado alguma coisa.

Nesses casos a arte do agressor está, exatamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz. Aparenta estar doente mas não se queixa, mostra estar contrariado, “fica bicudo” mas não fala, e assim por diante. Ainda agrava a agressão quando atribui a si a qualidade de “estar quietinho em seu canto”, de não se queixar de nada, causando maior sentimento de culpa nos demais.

Atividades

1.O que é violência estrutural? Em sua opinião quais as conseqüências que esta traz para nossas vidas?

2.Comente ( Mínimo 5 linhas ) A frase de Mahatma Gandhi: “a pobreza é a pior forma de violência”.

3.Comente algum caso de violência domestica que você tenha presenciado ou ouvido falar . Qual a punição, você acha, que deveria ser aplicada a quem comete este tipo de violência ?

4.O que você entende por violência verbal e o que faz para evitar ser vitima e de cometê-la?

5. Segundo o texto a maioria dos casos violência contra crianças, adolescente e mulheres ocorrem dentro de casa e são praticadas por pessoas do próprio grupo familiar. Qual sua opinião sobre a recente lei que proíbe os pais de punirem seus filhos por meio de castigos físicos? Você acha que esta lei pode resolver em parte a questão da violência domestica?

Conceito de Violência




Para a sociologia o conceito de violência abrange todas as modalidades e momentos da sociabilidade humana. Talvez a definição mais apropriada a considerar, entre todas as concepções possíveis, das mais variadas teorias, dos diversos pensadores e diferentes realidades culturais e históricas, seja a de que a violência é, em síntese,  uma imposição, individual, de grupo ou institucional, para que se aja de determinada forma ou deixe de agir. Sob este enfoque, ninguém estaria livre de sofrer algum tipo de violência. Porém pertencer à classe menos favorecida, política e economicamente, a chance de ser vítima da violência, em qualquer modalidade, é total.    

Definição de violência


O que é violência? Segundo o Dicionário Houaiss, violência é a “ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”. No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como o “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação”.

Não é simples a tarefa de definir a violência. Conceitos de violências têm sido propostos para falar de muitas práticas, hábitos e disciplinas, de tal modo que todo comportamento social poderia ser visto como violento, inclusive o baseado nas práticas educativas, tais como na idéia de violência simbólica proposta por Pierre Bourdieu (2001). Para esse autor, a violência simbólica se realiza sem que seja percebida como violência, inclusive por quem é por ela vitimizada, pois se insere em tramas de relações de poder naturalizadas, o que ele chama de  Habitus, que são disposições duráveis, estruturadas e estruturantes, que contribuem para a manutenção da forma estrutural da sociedade, que caracteriza-se pela  atuação das classes, grupos ou nações dominantes, política e economicamente, os quais, para manter a hegemonia, utilizam-se de leis e instituições. Esta seria a chamada violência moral ou violência simbólica. Mas a  noção de violência é múltipla, não existe uma única percepção do que seja, mas variedades de atos violentos, cujas significações devem ser analisadas a partir das normas, das condições e dos contextos sociais, variando de um período histórico a outro, o fato é que, a violência é um eterno problema da teoria social e da prática  política, quando se revela na sua manifestação individual ou coletiva. Para Minayo (1994), as raízes da  violência seria a estrutura e o sistema social,  impostas pela atuação das classes, grupos ou nações econômica e politicamente  dominantes, os quais se valem  das leis e instituições para manter a hegemonia. Para esse autor,

   ...a violência estrutural refere-se às condições  extremamente  adversas de vida, que geram uma imensa uma população de pessoas vivendo na miséria, com fome, habitação precária ou até mesmo inexistente, educação deficiente, dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. (...) aprofundou-se, na última década, a desigualdade social, o gigantesco fosso que separam  ricos e pobres. Como o Brasil é um dos campeões mundiais de má distribuição de renda, derivam daí fontes importantes de violência, que se manifestam no aumento do trabalho   infantil, (que impede um grande número de crianças e adolescentes de freqüentarem a escola), a prostituição de meninos e meninas e o aumento de população de rua.

       Seria desnecessário dizer que daí partiria as demais violências de custo social altíssimo, as quais, num efeito cascata, atingirão a sociedade como um todo: a violência da miséria imposta por uma relação social excludente terá como efeito a violência doméstica, a violência física, que fere, que ma”ta, que aterroriza; violência criminógena, delinqüente, que causam um sentimento crescente de medo  e insegurança, como descreve Adorno: (2002)

“..Trata-se de um sentimento visível de diversos modos: nas ruas as pessoas se protegem, andam com seus veículos particulares com os vidros fechados;aqueles que não dispõem de veículo próprio procuram evitar circular em áreas consideradas de risco, sair à noite, ter contato com pessoas estranhas. As casas passaram a ter inúmeros sistemas de segurança – enfim, as pessoas se protegem de diferentes modos. E basta olhar os jornais, ligar a televisão para que cheguemos a conclusão de que hoje a violência ao é mais m fato episódico, não é mais um acontecimento que poderia ocorrer  vez ou outra. Ela transformou-se numa situação  banal; temos até profissionais altamente qualificados, repórteres especializados, por exemplo, para detectar essas informações relacionadas com a violência e transmiti-las ao grande público.

TIPOS DE VIOLÊNCIA


- Violência Física

A violência física é o uso da força com o objectivo de ferir, deixando ou não marcas evidentes.

São comuns, murros, estalos e agressões com diversos objectos e queimaduras.

A violência física pode ser agravada quando o agressor está sob o efeito do álcool, ou quando possui uma Embriagues Patológica ou um Transtorno Explosivo.


- Violência Psicológica

A violência psicológica ou agressão emocional, tão ou mais prejudicial que a física, é caracterizada pela rejeição, depreciação, discriminação, humilhação, desrespeito e punições exageradas.

É uma violência que não deixa marcas corporais visíveis, mas emocionalmente provoca cicatrizes para toda a vida.

Existem várias formas de violência psicológica, como a mobilização emocional da vítima para satisfazer a necessidade de atenção, carinho e de importância, ou como a agressão dissimulada, em que o agressor tenta fazer com que a vítima se sinta inferior, dependente e culpada.

A atitude de oposição e aversão também é um caso de violência psicológica, em que o agressor toma certas atitudes com o intuito de provocar ou menosprezar a vítima. As ameaças de mortes também são um caso de violência psicológica.

- Violência verbal

A violência verbal não é uma forma de violência psicológica. A violência verbal normalmente é utilizada para oportunar e incomodar a vida das outras pessoas.

Pode ser feita através do silêncio, que muitas vezes é muito mais violento que os métodos utilizados habitualmente, como as ofensas morais (insultos), depreciações e os questionários infindáveis.

- Violência sexual

Violência na qual o agressor abusa do poder que tem sobre a vítima para obter gratificação sexual, sem o seu consentimento, sendo induzida ou obrigada a práticas sexuais com ou sem violência física.

A violência sexual acaba por englobar o medo, a vergonha e a culpa sentidos pela vítima, mesmo naquelas que acabam por denunciar o agressor, por essa razão, a ocorrência destes crimes tende a ser ocultada.

- Negligência

A negligência é o acto de omissão do responsável pela criança/idoso/outra (pessoa dependente de outrem) em proporcionar as necessidades básicas, necessárias para a sua sobrevivência, para o seu desenvolvimento.

Os danos causados pela negligência podem ser permanentes e graves.


 

domingo, 6 de outubro de 2013

Eleitor do Futuro

A criação do Programa Eleitor do Futuro, no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, se deu em decorrência do Programa idealizado pelo Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira quando Corregedor do Tribunal Superior Eleitoral.

Segundo seu idealizador, o Programa pretendia não só contribuir para a formação cultural e cívica dos jovens, mas também transmitir às novas gerações a visão política como uma atividade nobre, essencial à democracia e à convivência humana....

O trabalho de fomentar a consciência dos direitos e deveres dos cidadãos, em especial quanto aos seus direitos políticos, o conhecimento básico da legislação eleitoral, e o reflexo de sua participação, ou não, na vida política da nossa sociedade, junto aos jovens na faixa etária dos 11 a 17 anos, futuros eleitores, é o principal viés do Programa, que objetiva a promoção da cidadania.

Através da realização de palestras e oficinas com urnas eletrônicas, são incentivadas reflexões sobre a necessidade de se pensar em democracia, direitos e deveres não somente quando há disputa eleitoral, contribuindo assim, para a criação e manutenção de uma cultura voltada para a vivência da cidadania e, inclusive, incentivando o uso de mecanismos de fiscalização dos mandatos concedidos e acompanhamento dos trabalhos das Casas Legislativas e do orçamento público.

As oficinas consistem em realização de eleição fictícia, em que são colocados em disputa candidatos representados por alguns direitos fundamentais, a saber: 1 - Vida e Saúde; 2 - Liberdade, Respeito e Dignidade; 3 - Esporte e Lazer; 4 - Profissionalização e Proteção no Trabalho; 5 - Educação e Cultura.
Nos dias 02, 03 e 04/09/13 nossa escola Matias Neto participou do programa com os alunos do terceito ano ensino médio. 




 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sociologia no Enem

Relevância de filosofia e sociologia cresce no Enem; veja o que estudar

 
Lucas Rodrigues
Do UOL, em São Paulo
 
Sancionada em 2008, a lei que torna obrigatório o ensino de sociologia e filosofia nas escolas do último nível da educação básica vem mudando o perfil das provas de humanas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Agora com maior relevância, as duas disciplinas relacionam problemas da atualidade com os conteúdos teóricos.
Prova disso é que o Enem 2012 contou com oito questões de natureza filosófica e seis de natureza sociológica, de acordo com o professor Leonardo Oliveira de Vasconcelos, professor de filosofia e sociologia do colégio Magnum Cidade Nova, de Belo Horizonte, o que representa quase um terço da prova de humanidades.

Filosofia

"Em filosofia, o perfil das questões do exame envolve habilidades de conhecimento em relação aos períodos históricos", diz. "Não é o fato pelo fato, mas sim qual é a importância do fato filosófico para a história da humanidade".
Na hora de estudar, Heitor Henriques Sayeg, professor de sociologia da Oficina do Estudante, recomenda muita leitura. "O aluno tem de ter um conhecimento curricular bem amplo, mas ele precisa de uma percepção muito clara de como relacionar os conteúdos, por isso ler é fundamental. Tem que procurar estar bem informado".
Contudo, conhecer os conceitos é insuficiente para enfrentar a prova. "O estudante não tem que saber apenas o que o filósofo pensa ou de que época ele é, mas também compreender o desdobramento filosófico de uma situação que ele já havia problematizado e que estamos vivendo agora", diz o professor.

Sociologia

Sayeg concorda com o docente do colégio Magnum em relação aos possíveis temas da prova da disciplina no Enem (veja abaixo). "Acredito que o exame foca bastante na política, no que diz respeito a movimentos sociais, estado e sociedade civil e representações culturais", afirma.
Ele acrescenta que a dificuldade pode estar na falta de costume dos alunos em estudar essas disciplinas de humanas. "Não acho a prova difícil. Ela é trabalhosa de se fazer, porque ainda não existe uma cultura de se estudar filosofia e sociologia como se estuda as outras matérias", analisa.

Temas que podem cair

A pedido do UOL, Vasconcelos, do colégio Magnum, elaborou uma lista com os conteúdos que mais caem no Enem em filosofia e sociologia; confira:
Vasconcelos lembra que questões sobre cidadania e política, ética, liberdade e trabalho durante a história da humanidade também são amplamente abordadas no Enem em filosofia.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/06/20/relevancia-de-filosofia-e-sociologia-cresce-no-enem-veja-o-que-estudar.htm

SOCIOLOGIA NO ENEM 2013


Guia de estudos: confira 10 temas essenciais de filosofia e sociologia

Lucas Rodrigues
Do UOL, em São Paulo
Ser capaz de analisar conceitos de política, ética e moralidade, estado de natureza, contrato social e estado de sociedade é o primeiro passo para conseguir bons resultados em filosofia e sociologia nos grandes vestibulares. O UOL consultou professores sobre os dez conteúdos dessas disciplinas que mais caem nos exames.

GUIA DE ESTUDOS

Esse é o sétimo roteiro de uma série que trará o guia de estudos de uma disciplina por dia.
Para Gianpaolo Dorigo, professor do cursinho Anglo, questões dessas matérias são uma novidade em provas do Estado de São Paulo. Apesar de ainda não possuírem um "perfil" claramente definido, ele destaca a exigência de leitura e entendimento de texto, estabelecimento de vínculo com a atualidade e conhecimento de alguns aspectos dos autores mais tradicionais.
Confira a seguir, um compilado com dez temas importantes mencionados pelo professores dos cursinhos CPV (Patrícia Garmendia), Oficina do Estudante (Heitor Sayeg) e do colégio Magnum (Leonardo Oliveira de Vasconcelos).
Segundo Leonardo Vasconcelos, do Magnum, é importante nesse tema os estudantes saberem diferenciar agrupamentos de movimentos. "O primeiro não tem uma organização. A essência de um movimento, por sua vez, é um protesto por alguma causa, não contra uma pessoa", analisa.
Há ainda a probabilidade de pedir relações entre os movimentos desse ano no Brasil e a Primavera Árabe, na opinião do professor Sayeg, da Oficina. "Não acredito que vão cobrar teóricos específicos, porque é muito denso. Acho que será mais no sentido estrutural. Fazer relações entre esfera pública e privada", diz.
Sayeg define esse tema como um dos mais importantes, principalmente para o Enem e alguns vestibulares do Paraná e Santa Catarina. Pode cair para o aluno fazer relações com a sociedade contemporânea – midiatização, meios de comunicação, alienação, mercantilização da vida (tornar tudo um desejo).
"Há aqui aquela crítica que conhecemos bem a respeito do consumismo de uma indústria cultural", diz Vasconcelos. Para ele, o que o aluno não pode deixar de notar é o consumo pelo consumo, o consumo para existir, que é a grande chave da Escola de Frankfurt.
"Para eu me sentir vivo, existente como ser humano, tenho que consumir. Dá para fazer uma brincadeira com aquela frase de Decartes: consumo, logo existo", comenta.
Para o professor do Magnum, Weber é um sociólogo que tenta enxergar dentro da sociedade a influência das relações sociais, que podem desencadear problemas econômicos ou políticos. "Quanto mais o sujeito consegue perceber ter uma ação, melhor para a sociedade. As maiores dificuldades nas sociedades são ocasionadas por ações emotivas, ou seja, não deliberadas", analisa.
O que pode cair na prova, segundo Sayeg, são situações para serem relacionadas com ação racional relativa a fins, ação racional relativa a valores, ação afetiva e ação tradicional.

  • As novas relações de trabalho.
Nesse tema, o aluno deve ter compreensão do que está acontecendo na sociedade e ser capaz de estabelecer relações sobre a flexibilização das leis trabalhistas dentro de um conceito de globalização e estruturas produtivas, com o aumento da especialização técnica. "Na atualidade o conhecimento se torna obsoleto muito rapidamente, por isso há a necessidade de constante atualização", diz o professor do Magnum.

    

"Os três [Sócrates, Platão e Aristóteles] são a base do conhecimento ético da política mundial. São os pais da elaboração das teorias políticas. São eles que apontavam soluções, que, na época, eram novidade", diz Vasconcelos.
O professor explica que eles vão tentar enxergar a esfera política conciliando com a ética, oposto de Maquiavel, que diz que nem sempre o governante deve ser ético.
Roberto Accorsi, professor de filosofia da Oficina, diz que política é dependente de ética e oralidade, e acredita que Aristóteles seja mais associado à ética e Platão, à política.
Tema campeão nos vestibulares: Estado de natureza, contrato social e estado de sociedade para Hobbes, Locke e Rousseau. O professor do Magnum acredita que aluno deverá definir relações entre estados de natureza, principalmente de Hobbes e Rousseau. "O primeiro acredita que o homem já nasce egoísta por causa do medo da morte violenta; já Rousseau acredita que no estado de natureza ele é bom, e a partir da ideia de propriedade privada vai aparecendo o egoísmo", diz Vasconcelos.
Nos três há também a ideia das leis serem o senhor de um Estado.
Na sua concepção aristotélica, São Tomás de Aquino propõe uma harmonia entre corpo e alma, fé e razão, Estado e Igreja. O papel da razão seria demonstrar e ordenar os mistérios revelados pela fé. "A grande sacada é perceber nele essa harmonia", diz o docente do Magnum.
Conceitos de mais-valia, alienação do indivíduo social e materialismo histórico.
"Marx enxerga a história como uma luta de classes e propõe o debate sobre qual é o sentido de trabalhar só para sobreviver", diz Vasconcelos.
  • Conceitos de Émile Durkheim.
Ter domínio de conceitos como fato social e solidariedade mecânica e orgânica. Vasconcelos diz que "segundo Durkheim, para compreender os problemas sociais é necessário entendê-los como coisas, fatos sociais".
Distinção entre esfera pública e privada e atuação do individuo. Relações de poder Estado-política. "O aluno [precisa] perceber a questão da importância do viver em sociedade, delimitado para uma ética do discurso", diz Leonardo.
 
 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Bienal do Livro 2013

Boa tarde galera,

Aí estão algumas fotos da nossa visita a Bienal do Livro em 05/09/13.

Aproveito a oportunidade para parabenizar a todos os alunos que foram a Bienal pelo excelente comportamento. Vocês foram nota 10!







terça-feira, 27 de agosto de 2013

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais




Aula / Atividade

Esta atividade é dirigida aos meus alunos do 3º ano do Ensino Médio da E.E. Matias Neto - Macaé-RJ.
Esta atividade deve ser feita em dupla e ser entregue até o prazo final do dia 25 de setembro (digitado ou feito a mão mesmo). No final vocês têm cinco questões a serem feitas. Aproveitem os links, pesquisem, assistam aos vídeos e caprichem nas respostas!


O que são direitos?

Para começo de conversa, precisamos recordar de nossas aulas em sala sobre a história dos direitos e da cidadania, de como esses conceitos se desenvolveram no decorrer do tempo. Precisamos lembrar também o que são direitos civis, direitos sociais e direitos políticos. Porém, como temos todo esse universo virtual para nos "divertimos", que tal aprender um pouco mais antes de irmos às tarefas?
Nesse site você encontra uma boa definição do que são os direitos. É só clicar aqui e seguir o link.

Abaixo uma vídeo aula da USP sobre a qualidade da democracia:



E agora, que tal vermos um pouco quais são nosso direitos e deveres?

Primeiro, devemos ter em mente que os direitos e deveres estão diretamente ligados ao tema da cidadania. "Cidadão é aquele que se identifica culturalmente como parte de um território, usufrui dos direitos e cumpre os deveres estabelecidos em lei. Ou seja, exercer a cidadania é ter consciência de suas obrigações e lutar para que o que é justo e correto seja colocado em prática". Para ler um pouco mais sobre seus direitos e deveres, você pode consultar o site do Portal Brasil neste link.

Nosso outro tema gira em torno dos movimentos sociais. Para Maria da Glória Gohn conceitua-se que “(…) movimentos sociais são ações coletivas de caráter sociopolítico, construídas por atores sociais pertencentes a diferentes classes e camadas sociais. Eles politizam suas demandas e criam um campo político de força social na sociedade civil. Você pode continuar a leitura sobre os movimentos socias no seguinte site.

Um bom vídeo que serve para entedermos um pouco os movimentos sociais e a luta pelos direitos é o documentário "Atrás da porta", que segue abaixo.



Você também pode assistir as outras partes do documentário no próprio youtube. Trata-se de uma experiência bem elucidativa. E para não passar em branco esta nossa atividade, nada melhor do que assistir uma vídeo montagem com a excelente música de Zé Geraldo, "Milho aos pombos":



A partir de nossas discussões em sala de aula e dos temas aqui estudados, vocês podem resolver as questões a seguir:

1. Na abertura do documentário "Atrás da porta" aparece a seguinte frase: "a propriedade servirá sua função social", presente na constituição brasileira. Se a constituição é nossa lei maior, como o direito à moradia é negado para milhares de famílias? O movimento dos sem-teto têm alguma legitimidade? Responda as questões tendo por princípio a ideia de direito à propriedade e também direito à moradia (se quiser leia esse site e este outro que trazem uma interessante contribuição a ideia de função social da propriedade).

2. Analise a imagem abaixo tendo por base nossas discussões sobre cidadania, direitos e democracia. A partir dela, elabore uma charge sobre as questões estudadas.


3. Os movimentos sociais estão presentes em todos os lugares, inclusive em nossa região e Estado. Faça uma pesquisa sobre os principais movimentos sociais da atualidade em nosso estado e região e descreva como é sua atuação, como são vistos pela sociedade e quais resultados já obtiveram em suas lutas. (Uma dica importante é pesquisar junto aos sindicatos organizados, as Ong's e outras entidades. Você pode encontrar ativistas nas redes sociais como o facebook, por exemplo).

4. Se você se optasse por aderir a luta em um movimento social, qual seria a causa (ou causas) que mais lhe chamam a atenção? Você se engajaria no movimento? Porque, na sua opinião, as pessoas preferem "dar milho aos pombos" do que lutar pelos seus direitos?

5. Um movimento recente e muito importante foi a greve dos professores da rede pública estadual fluminense em 2013. Entreviste um professor ou professora da sua escola que teve participação no movimento e questione-lhe sobre as dificuldades da greve. Elabore questões que tenham relação com nosso objeto de estudo - direitos, cidadania e movimentos sociais - e elabore uma redação a apartir de sua entrevista.
 
Fonte:
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Filme Verônica

Alô galera - 3º ano

Para quem não assistiu o filme Verônica na escola, procurem assistí-lo em casa.


(Verônica, 2008)
»Direção: Maurício Farias
»Roteiro: Maurício Farias, Bernardo Guilherme
»Gênero: Ação/Drama/Suspense
»Origem: Brasil
»Duração: 90 minutos
»Sinopse: Verônica é uma professora da periferia do Rio de Janeiro. Certo dia, um dos seus alunos permanece na escola porque os pais não foram buscá-lo. A professora descobre que eles foram assassinados e que o menino está com um pendrive que era do pai, com imagens do tráfico e da corrupção policial. Sem ter a quem recorrer, Verônica enfrenta traficantes e a banda podre da polícia para salvar o garoto e sobreviver. Ao mesmo tempo, luta para conquistar a confiança do menino e vencer a própria resistência diante de uma criança que não é sua.
 
Façam seus comentários aqui no blog.
 
Elciana

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A FORÇA DO POVO!!!





O povo está conhecendo sua força
Data: 21/06/2013 às 22:16
Por: Francisco Lourenço
Foto: Reprodução
 
Temos acompanhado nos últimos dias protestos em várias capitais brasileiras, inicialmente, incentivados pelo “Movimento Passe Livre”, que têm como objetivo reduzir a tarifa do transporte coletivo.
Manifestações que têm conseguido resultados positivos, afinal, prefeitos de várias cidades já anunciaram a redução no preço da passagem, como ocorreu também em Araraquara, onde a partir desta sexta-feira, dia 21, a passagem passará de R$ 2,90 para R$ 2,80.
Após esses dias de protestos por vários cantos do país – com apoio até de pessoas que vivem fora do Brasil, esperamos que os brasileiros não sejam mais os mesmos, aqueles acomodados e acostumados apenas a reclamar, mas sem agir.
As manifestações pela redução no preço da passagem têm mostrado aos políticos deste país que, quem detém o poder, é o povo. Quando o povo quer, a mudança acontece.
Pena que, infelizmente, nem todos os resultados dessas manifestações são comemoráveis. Alguns grupinhos infiltrados nos protestos têm partido para o vandalismo, destruído lojas, bancos, instituições públicas e partido para o confronto com a polícia, que em alguns casos respondeu com violência.
As manifestações, de forma pacífica e dentro da legalidade, sempre são válidas, pois só assim o povo conhece a força que tem.
 
Fonte:http://www.gazetadeamerico.com.br/ver-noticia/editorial-o-povo-esta-conhecendo-sua-forca---2013-06-21

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Teorias sobre o Estado


Teorias sobre o Estado segundo:

Karl Marx: o Estado era um entidade abstrata, em contradição com a sociedade. Seria uma comunidade ilusória, que procuraria conciliar os interesses de todos, mas principalmente daqueles que dominavam economicamente a sociedade. O Estado é de uma classe dominante. O desaparecimento do Estado seria resultante de transferência do poder para a federação de associações dos trabalhadores.

Émile Durkheim: para ele o Estado é fundamental numa sociedade que fica cada dia maior e mais complexas, devendo estar acima das organizações comunitárias. Sua função seria eminentemente moral. A educação pública voltada para uma formação moral sem fins conceituais ou religiosos. A relação entre Estado e individuo, é importante, para que o individuo acompanhem as ações do governo. O Estado é uma organização de interesses coletivos.

Max Weber: o verdadeiro poder estatal está nas mãos da burocracia militar e civil. O Estado é uma relação de homens dominando homens, mediante a violência, considerada legítima. Para Weber há três formas de dominação legítima:

Tradicional: é legitimada pelos costumes, normas e valores tradicionais. Ex: Reis, príncipes...
Carismática: está fundada na autoridade o carisma pessoal, do heroísmo.... Ex: Padre Cícero, Antonio Conselheiro, Madre Tereza, Luther King...
Legal: legitimada pela legalidade que decorre de um estatuto, da competência funcional e de regras racionalmente criadas. Ex: Presidentes, síndicos...

FORMAS, SISTEMAS DE GOVERNO, REGIME POLÍTICO E FORMA DE ESTADO


FORMA DE GOVERNO - É a maneira pela qual é exercida a função da chefia do Estado. Ela pode ser uma Monarquia ou República.

Monarquia - Define-se pela existência de uma casa real (realeza), onde determinada família é guardiã das tradições culturais e históricas da sociedade. O chefe da família real é o chefe de Estado.
República - A função de guardião do país pertence ao Estado, que é uma organização pública. Para que o Estado exerça esta função é necessário que alguém assuma sua direção.

SISTEMA DE GOVERNO - É a forma pela qual os governos se organizam.
Os sistemas podem ser: Monocrático, Parlamentarista e Presidencialista.

Monocrático - As funções executivas e legislativas estão sob a tutela de um chefe supremo (religioso, militar ou de um partido).

Parlamentarista - As chefias de Estado e de governo estão separadas. O rei ou presidente (conforme a forma de governo) é o chefe de Estado e o 1º ministro é o chefe de governo. No sistema Parlamentarista a população elege seus representantes (deputados) e os partidos que obtiverem a maioria irão constituir o governo e indicar o 1º ministro.

Presidencialismo - A chefia de Estado e de Govern são exercidas pela mesma pessoa, que é escolhida diretamente pelo eleitorado.

OBS: O governo presidencial é organizado autonomamente pelo presidente e chefiado por ele. O governo parlamentar é organizado pelo parlamento e chefiado por um parlamentar, aceito pela maioria dos deputados.
 
REGIMES POLÍTICOS

Regime político, na ciência política,é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das quais um estado se organiza de maneira a exercer o seu podersobre a sociedade. Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado ilegítimo. Tais instituições políticas têm por objetivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que detêm o poder político (autoridade) e os demais membros da sociedade (administrados).

No mundo atual, a democracia tem sido um dos regimes mais exigidos pelo povo.

AUTORITARISMO: É caracterizada pela ênfase na autoridade do Estado em uma república ou união. É controlado por legisladores não eleitos que usualmente permitem algum grau de liberdade individual. Pode ser definido como um comportamento em que uma instituição ou pessoa se excede no exercício da autoridade de que lhe foi investida. Há o abuso de poder e da autoridade, confundindo-se com o despotismo.

DEMOCRACIA: O poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialistaou parlamentarista,republicano ou monárquico.

DITADURA: É um governo autoritário e antidemocrático. O ditador é considerado um líder repressor.

TOTALITARISMO: Geralmente, o Estado está normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível. O totalitarismo é caracterizado pela coincidência do autoritarismo(onde os cidadãos comuns não têm participação significativa na tomada de decisão do Estado) e da ideologia (um esquema generalizado de valores promulgado por meios institucionais para orientar a maioria, senão todos os aspectos da vida pública e privada). Os regimes ou movimentos totalitários mantêm o poder político através de uma propaganda abrangente divulgada através dos meios de comunicação controlados pelo Estado, um partido único que é muitas vezes marcado por culto de personalidade, o controle sobre a economia, a regulação e restrição da expressão, a vigilância em massa e o disseminado uso do terrorismo de Estado.


FORMA DE ESTADO - FEDERATIVO E UNITÁRIO

Estado Federativo- Brasil, cada Estado membro é considerado um ente federativo, ou seja, dispõem de certa autonomia, podendo dentre outras coisas ter uma Constituição Estadual , como a de São Paulo, Minas Gerais, Bahia.... ou seja, nessa forma de regime, além da Constituição Federal os Estados Membros tem sua Constituição e sua Autonomia (câmara dos vereadores é outros exemplo dessa autonomia, eles fazem leis municipais).
No Brasil, outros entes federativos são os Municípios e territórios .
No caso dos Municípios a " Constituição" é chamada lei Orgânica"
Outro exemplo é os EUA

Estado Unitário - não há essa divisão, valendo a mesma lei em todo território, é uma unidade única, são geralmente Países de extensão territorial pequena, como A Dinamarca, a Colômbia o Congo e outros